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Mostrando postagens de 2010

Simbora pra 2011?

E mais um ano se encerra. Graças a Deus! Vou dizer só uma vez pra não ficar repetindo coisas ruins (estou lendo um livro que fala da importância de repetirmos pensamentos e frases positivas, como mantras. Assim, sem às vezes nem acreditarmos de fato no que pensamos, vamos projetando e transformando nossa realidade.): 2010 não foi um bom ano. Mas como tudo o que não é bom, rendeu alguns aprendizados que pretendo utilizar para tornar 2011 um ano melhor. 2011: ano do coelho e regido por Mercúrio, que estará retrógrado em alguns meses do ano. Como todo ano, mais uma tentativa de renovação. Mais uma esperança entusiasmada de ser melhor, de se viver melhor e de crescer. Na verdade, mais tempo da gente tentar colocar tudo isso em prática, já que um simples calendário não faz milagre nenhum. Começarei o ano em festa, já que comprovei empiricamente que uma passagem de ano feliz representa doses extras de boas energias para o resto do ano. Já para os outros dias, pretendo que sejam também de fes

De passagem

"A felicidade é como uma gota de orvalho numa pétala de flor Brilha tranqüila, depois de leve oscila E cai como uma lágrima de amor Tristeza não tem fim Felicidade, sim..."

Sutil felicidade

Quantos sons instigando meus ouvidos, promessas de alegrias noturnas, danças, blocos, boa conversa e cerveja. Tudo o que me espanta o cansaço e desperta meus instintos mais sociais diante da festa das ruas do centro. E de repente, uma falta. Um outro desejo. Uma outra vontade. Um outro gosto. Minha mente não se conteve e insistia em ir ao seu encontro. Faltava uma parte da minha alegria, ou a necessidade de se viver outra. Na multidão, me vi acompanhada, porém sozinha. Me peguei num sorriso falso e vi mente e corpo cansados. De repente o sentido mudou. Ou melhor, transformou-se.

Vesti azul...

... minha sorte, então, mudou. :)

Reflexões pós-noivado

A saudade do que nunca se teve. O colo que faz falta. O não saber do aconchego do dia a dia Do apoio, do amparo, do conforto. Andar de ônibus na solidão das ruas tumultuadas e caóticas. Ver a sombra das sextas feiras Na alegria dos outros que andam de mãos dadas pela noite. Sentir ciúmes do sorriso alheio Sentir raiva da sua esperança E tristeza pelo seu pessimismo. Enquanto isso, ela fica no aguardo de alguma felicidade.

Pedido a São Longuinho

Algumas coisas estão fora de lugar. E não falo da bagunça do meu quarto. Acho que é desordem da minha mente. Baguncei as gavetas onde guardava as projeções que fazia para o futuro, e agora não há ordem, lógica, sequência, nem nada. Os sonhos enfraqueceram e se distanciaram. A vontade está escondida em um canto qualquer, debaixo de um entulho de sentimentos estranhos ao local. Tenho medo de que, no corre-corre, tenha descartado a coragem, mas espero só tê-la colocado em um lugar que não me recordo. A bagunça me dá agonia! Parece que ela paraliza tudo, meus pensamentos, meus desejos e minhas pernas. Mistura de passado e presente, quimera e realidade, Aaaaahh! Tem um grito preso na minha garganta!! Mas que confusão! Troquei tudo de lugar! Perdi coisas que nem lembrava que tinha! Um buraco aqui, outra falta ali... Nem uma bússola ou as mais avançadas descobertas da ciência são capazes de me ajudar. Acho que só me resta pedir ajuda a São Longuinho, pelo menos pra ter de volta o que perdi. V

Resgate Humano

Penso em um mundo onde a gente pudesse viver dos nossos desejos. Na leveza que ele teria com rostos mais felizes, menos presos em suas frustrações. Acho que valores humanos poderiam passar a guiar nossas vidas. A ganância da sociedade faz da sobrevivência uma luta e não um pleno viver. Às vezes penso que a Terra está do lado do avesso, que todos nós estamos percebendo isso, sofrendo com isso, ficando doentes com isso, nos tornando seres tristes por causa disso, mas não fazemos muito coisa pra reverter a situação. Estamos de ponta cabeça, e isso nos enjoa. Mas está tudo muito amarrado e nos encontramos desanimados demais para ficarmos de pé. Segunda feira com cara de Sexta. Trabalho com cara de reunião produtiva entre companheiros. Descanso com cara de renovação. Bem, não faz mal desejar...

Especial.

Quando penso nessa mulher, meus olhos se enchem de lágrimas. Lágrimas de saudades, de amor, de alegria, de agradecimento. Ela é a minha força. Pronto. É o lugar de onde parti e para onde desejo voltar, a cada dia. O seu abraço e aconchego são preciosos e me fazem lembrar que ainda existe amor no mundo. Agora que moro longe dela, sinto tanta falta que nem sei. Quando finalmente estou perto, consigo a paz que me completa e o ânimo para seguir adiante. Essa é Vera, minha mãe. E para a qual me esforço em desenvolver bons sentimentos, as melhores atitudes e a capacidade de amar, para poder um dia retribuir todo o bem que ela me faz. E no dia de hoje, vai a minha singela homenagem à esta mulher, que é a mais especial que conheço. Te amo! E obrigada por estar em minha vida. Ps: Cresci com a mãe dessa mãe, a vó Nair, que é uma segunda mãe. Pra ela, todo o meu carinho e amor! Que Deus abençoe as duas! Ps2: sou eu dentro dessa barriga aí! :)

Quando os pobres enterram seus mortos

Menina chora no enterro do pai. "A culpa das 50 mortes é da irresponsável ocupação desordenada de áreas irregulares, das encostas, por isso eu quero construir muros nas favelas, para impedir a expansão das favelas! Veja aonde estão as mortes. São os mais pobres que morrem, por isso, temos que ser cada vez mais duros na disciplina da ocupação do solo urbano, com aparato da polícia. Já falei com os prefeitos: contem com o Governo do Estado!" A fala acima é do governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, diante das tragédias provocadas pela chuva em diversas cidades do Estado, mas que teve consequências gravíssimas na cidade do Rio de Janeiro e Niterói. Com mais de 24 horas ininterruptas de chuva, essas duas cidades ficaram intransitáveis, com ruas totalmente alagadas e trânsito parado. As pessoas demoravam horas para chegar em casa (quando conseguiam chegar). No dia seguinte, sob os efeitos e ainda sofrendo com as causas, um pedido oficial foi feito para que nã

Leveza

É na leveza da alma que percebo o quanto faz falta se apaixonar. Se apaixonar por cada dia que nos dá a oportunidade de começarmos de novo, de tentarmos novamente, de nos reinventarmos. Isso acaba sempre sendo o que queremos. Se apaixonar por cada alegria pequena que nos faz inteiros e que alimentam nossas forças para continuarmos as andanças por aí. Se apaixonar também por cada aprendizado que as derrotas e frustrações nos trazem e nos acrescentam. Se apaixonar em pleno dia de chuva, num dia frio, num abraço gostoso. A graça da vida está quando nos apaixonamos por ela, em cada detalhe, em cada sutileza. Quando estamos mal é porque perdemos a paixão, ou não vemos mais a razão para nos entregarmos novamente. Por isso é preciso se apaixonar por cada dia, pois este é mais uma nova chance que temos de nos apaixonarmos pela vida de novo. E pelas alegrias, e pelos dias de chuva. "Vamos acordar Hoje tem um sol diferente no céu Gargahando no seu carrosel Gritando: nada é tão triste assim&

Conclusão:

Preciso de algo para esquecer os dias em que acreditei que eu valia a pena. Afinal, voltar à rotina depois do carnaval é sempre muito difícil.

Ingenuidade

Ao pisar na areia, pequenas pedras arranharam seus pés, cansando-os bem devagar, bem antes do tempo. Ao passar próximo ao mar, o vento não foi delicado. Bateu como se fosse sólido, machucando seu corpo. Ao segurar uma flor, suas mãos sofreram pequenos furos, e sangraram pequenas gotas quando os espinhos a tocaram. Ao receber um beijo, na verdade recebia a indiferença, que molhou sua face com toda tristeza que havia acumulado com o tempo. O defeito da moça foi pensar que o chão era de nuvens.

Coração Vagabundo

Maldição! Não importa a situação. Não importa se já é tarde. Não importa se dói. Não importa se me destrói. Não importa se eu não devo ou não quero... ... não consigo evitar de sentir esperança.

De um lado...

Nós mulheres somos capazes de adorá-los a partir de um simples sorriso, um olhar doce ou um afago nos cabelos. Por mais falsos que sejam, acolhemos suas superficialidades. Mulheres se emocionam com palavras belas, de final de tarde, trazidas pelo vento suave até seus ouvidos, que entranham o corpo e as possuem por completo. As mulheres é que, sim, se encantam e transbordam o sentimento para cada centímetro de si, para mente e coração. Nós rimos de suas besteiras, dos seus exageros, das suas tentações como forma de confortar suas verdades. Abrigamos cada manifestação como quem abriga a si própria. As mulheres fecham os olhos para cada toque, ativando os sentidos necessários para receber os gestos que ele presume importante e sedutor. Mulheres são conquistáveis. Até antes do fim dos esforços dos homens. Nós tomamos seus beijos como lar, aconchego, lugar onde nos jogamos e damos colo. Lábios são provocados; mãos são provocantes. Como mulheres, aceitamos seu amor frívolo, desde que tenham

Confuso

A resistência pode ser uma das coisas mais absurdas e burras que assumimos para nós. Pode ser medo também, não sei. Neste momento, significa o oposto da entrega. Descolar-se do chão que lhe garante a base, atirar-se aos inimigos e esperar que as pedras venham. Entregar toda a segurança construida nas mãos de um outro. Toma, estou me entregando a ti. Mesmo que só por hoje, me entrego. E daí turbilhões de pensamentos, idéias, vontades e medos nos cercam e sufocam. Alegrias e tristezas, sorrisos e lágrimas, alívio e dor. O olhar e as palavras fazem bater forte o coração. A ausência o enfraquece. Fica difícil respirar, e até ficar de pé. Tal é o risco da entrega. Evitá-la pode ser a solução, mas certamente é falta de vida. Mas arriscar-se em direção à angustia é vida? Talvez sim, pois ela é sentida. O sentimento é vida. Quando este não está, é simples vácuo. Não espero nada a mais. Pelo menos sei que não devo. Mas mesmo fazendo de tudo para resisti

A realidade às vezes me assusta

A tecnologia se desenvolve de uma tal forma que me deixa espantada com a gama de possibilidades que ela oferece. Uma dessas é quando o real se torna, de fato, real. Pois existem certas realidades que são distantes de nós, mas que de repente se materializam e se afirmam como fato diante de você. O que antes era uma realidade compreendida nos limites do imaginário, agora é uma realidade concreta. **** Estou lendo um livro, Sinto-me Só , de Karl Taro Greenfeld. Trata-se do relato d este sobre como foi crescer com o irmão Noah, que é autista. É um relato franco e intenso do universo de uma família cuja vida se moldou para cuidar e atender as necessidades de Noah. Karl, um ano e meio mais velho que o irmão, desde que se entende por gente vê sua vida cercada por aquele belo menino que cospe nos outros quando chegam perto, que não fala, que evacua na sala e esfrega os dedos ao lado do ouvido, sentado entre dois sofás. Filhos de mãe japonesa e pai judeu, os meninos tem sua família exposta em

Entre o ontem e o amanhã

De repente me deu saudades dos tempos em que não se tinha consciência da tristeza e dos problemas. Saudades dos dias em que saíamos para a escola e voltávamos direto para o banho refrescante que vinha antes do jantar. Saudades de ter todo mundo ali, logo ao lado, ou a um telefonema de distância, imaginando que tudo estava bem. Saudades de quando nossas ações eram simples, ingênuas, espontâneas. Sinto falta de não ter que pensar em consequências sérias. E ainda de não ter dúvidas sobre o futuro. Falta-me o colo, o beijo, a visita do carnaval, a reunião de fim de ano, as férias longe, as palhaçadas de um senhor. Tudo um dia se transforma, deixando saudades. Às vezes vale à pena. Às vezes só é uma pena. Em homenagem ao querido Tio Pedrinho, que faz parte do coro bonito de sempre em canções como essa: O Pó da Estrada Sá, Rodrix e Guarabyra O pó da estrada gruda no meu rosto, Como a distância, matando as palavras, Na minha boca sempre o mesmo as