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Mostrando postagens de outubro, 2009

Entre festa e paixão carioca, a Educação não vale nada.

Hoje, 4 de outubro, meu pai estava assistindo ao Globo Esporte (é esse o que passa todo domingo na Globo?) que, é claro, não cansava de bajular nosso país e povo perfeitos e superiores em simpatia e paixão, devido à vitória na escolha da sede para as Olimpíadas de 2016. Apesar de não ligar muito para esportes - e muito menos para programas esportivos dominicais - parei para assistir ao vídeo feito por Fernando Meirelles, que ainda não tinha visto (e que, confesso, estava muito curiosa para assistir). Não vou aqui entrar na questão se a escolha do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas foi boa ou ruim. Tenho sentimentos mistos sobre isso, apesar de ser muito forte a noção de despreparo dessa política corrupta e sangue-suga de dinheiro público, que festeja a vinda de milhões que infelizmente tem todas as chances de irem para o bolso de "alguéns", assim como serem subutilizados. Vou falar de uma reportagem que veio após todo o envolvimento emocional das Olimpíadas. Fizeram uma

Moviolando...

Reuniões e mais reuniões para decidir o cronograma, quem vai ficar com o que, prazos e datas e outras coisinhas. Aí, começa o trabalho. E as despesas. E o estresse. Produzir requer nervos de aço. De início, hora de conseguir apoio. E não é que conseguimos? Depois é pensar em material gráfico, em divulgação, equipe de voluntários. E reuniões, reuniões, reuniões. E os emails? Intermináveis! Brotam como cupim voador no verão. São horas dedicadas ao projeto. Horas que eram pra ele mesmo, e outras que deveriam ser para outras coisas. Mas ele exige atenção, quase que exclusiva. Andanças, ligações, conversas. Siso extraído do meio da loucura rendem uma boca doendo no final do dia, depois de tanto falar. As inscrições começam. E daí vem o nervosismo e a espera pelo primeiro formulário preenchido. Ele vem, e é seguido por outros. Alguns outros... e outros. E é aí que está o ar para respirarmos no meio de tudo. As respostas positivas. As palavras carinhosas, o retorno das escolas. A atenção em n