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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

De um lado...

Nós mulheres somos capazes de adorá-los a partir de um simples sorriso, um olhar doce ou um afago nos cabelos. Por mais falsos que sejam, acolhemos suas superficialidades. Mulheres se emocionam com palavras belas, de final de tarde, trazidas pelo vento suave até seus ouvidos, que entranham o corpo e as possuem por completo. As mulheres é que, sim, se encantam e transbordam o sentimento para cada centímetro de si, para mente e coração. Nós rimos de suas besteiras, dos seus exageros, das suas tentações como forma de confortar suas verdades. Abrigamos cada manifestação como quem abriga a si própria. As mulheres fecham os olhos para cada toque, ativando os sentidos necessários para receber os gestos que ele presume importante e sedutor. Mulheres são conquistáveis. Até antes do fim dos esforços dos homens. Nós tomamos seus beijos como lar, aconchego, lugar onde nos jogamos e damos colo. Lábios são provocados; mãos são provocantes. Como mulheres, aceitamos seu amor frívolo, desde que tenham

Confuso

A resistência pode ser uma das coisas mais absurdas e burras que assumimos para nós. Pode ser medo também, não sei. Neste momento, significa o oposto da entrega. Descolar-se do chão que lhe garante a base, atirar-se aos inimigos e esperar que as pedras venham. Entregar toda a segurança construida nas mãos de um outro. Toma, estou me entregando a ti. Mesmo que só por hoje, me entrego. E daí turbilhões de pensamentos, idéias, vontades e medos nos cercam e sufocam. Alegrias e tristezas, sorrisos e lágrimas, alívio e dor. O olhar e as palavras fazem bater forte o coração. A ausência o enfraquece. Fica difícil respirar, e até ficar de pé. Tal é o risco da entrega. Evitá-la pode ser a solução, mas certamente é falta de vida. Mas arriscar-se em direção à angustia é vida? Talvez sim, pois ela é sentida. O sentimento é vida. Quando este não está, é simples vácuo. Não espero nada a mais. Pelo menos sei que não devo. Mas mesmo fazendo de tudo para resisti