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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Pintando o nariz

Ao ligar para um amigo meu falando da Abertura Não-Oficial do Carnaval do Rio de Janeiro, que aconteceu dia 9 na Praça XV, comentei: "Porque você sabe que o Carnaval já começou, né?". Meu amigo, que nunca me deixa na mão e sempre me surpreende com suas respostas simples, sutis, mas cheias de genialidade, disse: "E quando o Carnaval no Rio acaba, minha querida?". É isso, estamos imersos no Carnaval. Ou pelo menos em seu espírito. Pois mal o ano começa e os cariocas já se preparam ansiosamente para a folia de cada ano, como se não pudessem esperar nem mais um dia. A cerveja já está gelada, as fantasias saem dos armários, todos querem ficar juntos, por maior que seja o calor. As batucadas já despontam daqui e dali, ainda tímidas, como em um aquecimento para o que virá. Gosto do carnaval do Rio. Vou dizer que antes absorvia as ideias que chegavam aos meus ouvidos, de que tudo era baderna, um bando de bêbado só pensando fazer a fila andar e o líquido divino descer. Mas f

Possibilidades

Em alguns momentos, de repente sou tomada por uma felicidade sutil que é ao mesmo tempo grande, que chega sem motivos e sem dar maiores explicações. Uma sensação que, apesar de acontecer no presente, me remete ao futuro, onde tudo se encaixa. É como se eu tivesse agora um gostinho de como minha vida será. E além da sensação boa, tudo é bonito: o dia é agradável, o ar é fresco, os cheiros são deliciosos. Tudo é leve, e o sorriso é fácil. Rio à toa nas ruas, como as moças fazem nos filmes. Mergulho na possibilidade da felicidade ser desse mundo. Gostaria de colocar tanta felicidade em um canto especial da memória para depois usá-la moderadamente. Mas não é assim que funciona. Hoje não mais a sinto. Então aproveito e me apego a esperança despertada de que tudo dará certo. "Ô, Felicidade Eu quero andar na vida namorando você." Gonzaguinha.

Olhos nos Olhos

É 2011! Simbora comemorar! Como disse anteriormente, queria começar o meu ano em festa, e assim foi. Compartilhei 4 dias com primos e amigos (antigos e novos) queridos, que garantiram toda cantoria, piadas, campeonatos e alegrias que o momento pedia. Mas para mim, uma das grandes surpresas foi ver como tais momentos de nossas vidas podem se tornar tão especiais e inspirar belas palavras de quem quer registrar os detalhes das boas lembranças construídas. As palavras não são minhas (às vezes tenho um certo bloqueio entre o sentimento e a escrita, um nem sempre traduz o outro, então prefiro ficar quietinha mesmo), mas dos famosos gêmeos - e novos amigos, assim espero poder falar - Bernardo e Gustavo, que estiveram lá e nos deram um carinho extra no final da vi agem enviando um belo texto para a nossa extensa corrente de emails (já passam de 305!) e fazendo todos se emocionarem. Algumas sutilezas e referências só mesmo quem esteve lá para entender e achar graça. Mesmo assim, reproduzo o te