A saudade do que nunca se teve.
O colo que faz falta.
O não saber do aconchego do dia a dia
Do apoio, do amparo, do conforto.
Andar de ônibus na solidão das ruas tumultuadas e caóticas.
Ver a sombra das sextas feiras
Na alegria dos outros que andam de mãos dadas pela noite.
Sentir ciúmes do sorriso alheio
Sentir raiva da sua esperança
E tristeza pelo seu pessimismo.
Enquanto isso, ela fica no aguardo de alguma felicidade.
Comentários
É Carol, você escreve poesia e seria linda a sua poesia se não fosse, também, dolorosamente e realmente viceral, como só a vida é.
Sê feliz!
Beijos!
André Vargas
Continua, Carol! Beijo, Vitor
Serginho Mallandro